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Fachada do restaurante na praça Tiradentes, Centro do Rio. (AP Photo/Felipe Dana)

RIO - O delegado adjunto da 5ª DP (Centro), Antônio Bonfim, disse que a força da explosão no restaurante Filé Carioca, na Praça Tiradentes, nesta quinta-feira, fez com que os corpos das vítimas fossem jogados a 40 metros do estabelecimento. Por causa do risco de segurança do prédio, a polícia aguarda a limpeza e escoramento da estrutura do edifício para iniciar a perícia, que deve levar duas horas.

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Os três mortos já foram identificados; todos eram funcionários do restaurante. São eles Mateus Maia Macedo de Andrade, de 19 anos, Josemar, que seria o sushiman, e o chef de cozinha, Severino Antônio.

O delegado Bonfim acrescentou que já tem imagens das câmeras da prefeitura no local para ajudar na investigação. Ele trabalha com a possibilidade da causa contada no depoimento prestado pelo jornaleiro Jorge Luiz Rosa Leão, na qual funcionários do restaurante chegaram a sentir o cheiro de gás e um deles teria comprado um maço de cigarros na banca.

Segundo o Corpo de Bombeiros, dos 17 feridos, três pessoas estão internadas em estado grave, duas com traumatismo craniano e uma com trauma abdominal. As vítimas foram encaminhadas ao hospital Souza Aguiar. O Comandante Geral do Corpo dos Bombeiros, coronel Sérgio Simões, não descartou a hipótese de ter mais vítimas dentro do prédio, que está interditado. Outros dois edifícios vizinhos também foram evacuados para perícia, pois há risco de desabamento.

Risco de desabamento

O subsecretário municipal da Defesa Civil do Rio, Márcio Motta, afirmou que não descarta a hipótese de desabamento do prédio na Praça Tiradentes, no Centro, onde houve uma explosão na manhã desta quinta-feira. Segundo ele, inicialmente, a inspeção visual não detectou nenhuma avaria nas colunas estruturais do edifício, mas é preciso esperar o laudo conclusivo para liberação do prédio.

Abaixo, vídeo amador mostra imagens do local logo após a explosa. Veja: