Também em Pequim, na China, o número de mortos pelas inundações subiu para 77, segundo a agência de notícias oficial Xinhua. Autoridades afirmaram na quinta-feira que a maior parte dos corpos encontrados foi identificada. A maioria das vítimas morreu por afogamento.
As tempestades que atingiram Pequim foram as mais fortes dos últimos 60 anos e provocaram um caos no sistema de transportes e na distribuição de energia. As principais rodovias ficaram inundadas e mais de 500 voos foram cancelados, deixando os passageiros ilhados no principal aeroporto da cidade. Mais de 65 mil moradores tiveram de deixar suas casas.
Na Coreia do Norte, tufões e tempestades danificaram ao menos 5 mil casas e deixaram mais de 60 mil moradores na rua. A província de Pyongyang do Sul sofreu o maior número de perdas. Mas de 3 mil hectares de terra ficaram alagados.
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Segundo o site da imprensa estatal, "grandes perdas humanas e materiais" aconteceram entre 18 e 24 de julho. Cerca de 300 prédios públicos e 60 fábricas foram inundados ou danificados.
No ano passado, enchentes provocaram um problema crônico de fome no país, levando a capital, Pyongyang, a apelar por ajuda internacional. A ONU estima que 3 milhões de norte-coreanos precisarão de auxílio externo neste ano.
Há 66 anos, a Coreia do Norte é governada por um regime dinástico e autoritário, que está isolado no cenário internacional. Kim Jong-un, que se tornou líder do país após a morte do pai, Kim Jong-il, no ano passado, parece estar adotando uma forma diferente de governar.
Com Reuters e BBC
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