quinta-feira, 12 de julho de 2012

O julgamento foi remarcado após o juiz esperar por 1 hora e 10 minutos os advogados dos réus. Foto: Bárbara de Olyveyras/Futura Press
O julgamento foi remarcado após o juiz esperar por 1 hora e 10 minutos os advogados dos réusFoto: Bárbara de Olyveyras/Futura Press


O julgamento dos policiais militares suspeitos de receber propina para liberar o carro que atropelou o filho da atriz Cissa Guimarães em julho de 2010 no Rio de Janeiro, marcado para esta quinta-feira, foi adiado para a próxima quinta. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), a decisão foi tomada porque os advogados dos PMs Marcelo José Leal Martins e Marcelo de Souza Bingon não compareceram à sessão.
De acordo com o TJ-RJ, o juiz em exercício na Auditoria de Justiça Militar Marcius da Costa Ferreira adiou o julgamento após esperar os defensores por uma hora e 10 minutos. Na abertura da sessão, às 14h10min, Marcelo Bigon afirmou em plenário que seu advogado "estava a caminho", e Marcelo Leal disse que seu defensor estava doente e não poderia comparecer.
Após declarar o adiamento, o juiz determinou o prazo de três dias para que sejam apresentadas as justificativas das ausências. O magistrado advertiu ainda que, em caso de ausência injustificada no próximo julgamento, os réus serão representados pela Defensoria Pública.
Os PMs são acusados de cobrar R$ 10 mil de propina para liberar o motorista Rafael Bussamra, que atropelou e matou o músico Rafael Mascarenhas, 18 anos, filho da atriz Cissa Guimarães, no dia 20 de julho de 2010. Os réus respondem por três crimes previstos no Código Militar: corrupção passiva, deixar de desempenhar a missão que lhe foi confiada e omitir ou fazer declaração falsa em documento público ou particular.

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