31/07/2012 13h38 - Atualizado em 31/07/2012 13h38
Alberto Coutinho achou que animal estava cansado ou com algum problema.
Comandante do 1º Batalhão Ambiental orienta como as pessoas devem agir.
Na percepção de Alberto, o lobo marinho estava cansado. "Ele estava tremendo, parecia que tinha algum problema, mas a gente não sabe", disse ele ao G1.
marinhos na areia, diz especialista
(Foto: Alberto Coutinho/VC no G1)
Mais tarde, Alberto voltou ao local e o lobo marinho não estava mais lá. Foi recolhido por uma equipe do batalhão ambiental de Xangri-lá e examinado no Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar), em Imbé. Como estava bem, foi devolvido ao mar.
Nota da redação: o comandante do 1º Batalhão Ambiental da Costa Gaúcha, João José Correia da Silva, disse ao G1 que o procedimento correto a ser seguido por uma pessoa que não tem conhecimentos específicos e encontra um animal marinho na beira da praia é não se aproximar, não tocar nele e nem alimentá-lo. "Eles têm um ciclo de vida na água e em terra, então eles nadam pela corrente e, quando cansam, saem na areia para ficar de um a três dias, é normal", explicou.
Como fez Alberto Coutinho, a orientação é entrar em contato com algum batalhão ambiental ou o Ceclimar. "Normalmente o animal está bem. Quando tem curiosos por perto, eles não devem entrar em contato com os animais porque eles podem portar patologias. As pessoas acham que é como um cachorro, um gato, mas ele é diferente de animais domésticos", reforça.
O comandante João acrescenta que, nesta terça-feira (31), outro lobo marinho foi encontrado em Capão da Canoa e passou a ser monitorado. "Esse é justamente o períodos em que eles começam a aparecer, assim como pinguins e leões marinhos", disse. Segundo ele, até outubro os animais podem surgir na beira da praia.
Em breve, o Ceclimar deve distribuir informativos educativos sobre como as pessoas devem agir quando encontrarem animais marinhos na areia.
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