PMs acusados de forjar provas para inocentar assassino voltam ao trabalho
 
Decisão do comando geral 
arquiva denúncias, restitui portes de arma e reintegra na corporação os 
PMs que teriam tentado livrar irmão de policial aposentado da condenação
 por matar jovem e aleijar namorada.
 Cinco policiais militares acusados por formação de quadrilha, roubo e 
falsa imputação de crime durante desdobramentos do caso que ficou 
conhecido como Crime do Morro do Boi - um dos mais polêmicos registrados
 na história policial do Paraná nos últimos anos - foram inocentados em 
processo disciplinar interno da Polícia Militar e mantidos no quadro da 
corporação. Quatro dos acusados tiveram seus portes de arma restituídos e
 foram colocados à disposição para retornarem ao serviço operacional. 
Apenas um deles não poderá gozar do benefício integral da decisão por 
estar fora da ativa.
  obteve-se cópias da decisão do comando da PM do Paraná, definida em 11 de 
outubro e publicada na edição 206 do Boletim Geral da corporação. O 
comando geral da PM decidiu concordar com parecer da comissão 
processante que invocou o princípio jurídico in dubio pro reo -
 expressão em latim que significa que, na dúvida, a decisão deve ser 
favorável ao réu -, alegando que "a questão probatória se mostrou 
controvertida".
 Os policiais absolvidos pelo conselho disciplinar da PM figuram como 
denunciados em processo que tramita sob sigilo na Justiça paranaense - 
ao lado de um delegado, de um policial civil aposentado e de um guarda 
municipal - como autores de uma farsa montada com o objetivo de livrar o
 principal acusado do crime, Juarez Ferreira Pinto, das acusações. 
Pinto, condenado em 2010 a 65 anos e cinco meses de prisão, é irmão do 
policial civil Altair Ferreira Pinto, um dos denunciados.
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário