O corpo de Márcia Calixto Carnetti, 39 anos, e o de seu filho, Mateus, 5 anos, foram encontrados degolados dentro da casa onde residiam em Porto AlegreFoto: Facebook/Reprodução
O bioquímico Ênio Luiz Carnetti, 46 anos, tentou suicídio ao se jogar de uma ponte na BR-090 depois que teria matado a mulher e o filho no bairro Tristeza, em Porto Alegre. Neste sábado, o delegado Cléber Lima, responsável pelas investigações, revelou que o suspeito foi salvo no rio Guaíba por pescadores da região.
Foi após o resgate que a polícia descobriu o crime e prendeu Carnetti. Ele teria assassinado a enfermeira Márcia Calixto Carnetti, 39 anos, o menino Mateus, 5 anos. Bilhetes encontrados na casa dele, em um condomínio fechado, revela que o motivo foi uma traição, afirma o delegado. O bioquímico foi levado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), mas sua prisão preventiva já está decretada. Ele está sob custódia da Brigada Militar, e assim que tiver alta, será ouvido por Cléber Lima.
Ainda não há, no entanto, data para o depoimento. De acordo com a polícia, o duplo homicídio pode ter sido cometido entre terça e quarta-feira, já que a família relatou não conseguir contato com a vítima desde terça-feira.
Bilhetes avisam tragédia
Em um dos textos deixados por Carnetti, ele afirma que se a mulher lhe colocasse "guampa" (expressão gaúcha para "chifre"), aconteceria uma tragédia. O bilhete que fala da traição é endereçado para uma mulher identificada apenas como Deise, que trabalhava na casa do casal. Na carta, o marido cita e-mails que conseguiu rastrear do computador de Márcia, que sugeriam um relacionamento extraconjugal. "Divulga para todo mundo ver que Márcia era uma traidora. (...) Se ela me colocasse guampa, o fim seria trágico", afirma o texto, segundo a polícia.
A possibilidade de ser preso foi a razão para a morte do filho do casal, segundo outro bilhete deixado na casa. "Destruí toda minha família, se eu for preso, o Mateus vai sofrer. Então é melhor assim", diz o texto.
Outra carta é endereçada para o pai do suspeito: "Pai, tu é o melhor pai do mundo, mas estou indo para onde está a mãe". "Esses bilhetes foram deixados como uma forma de despedida, porque ele achou que ia se matar", explica o delegado Cléber Lima.
Foi após o resgate que a polícia descobriu o crime e prendeu Carnetti. Ele teria assassinado a enfermeira Márcia Calixto Carnetti, 39 anos, o menino Mateus, 5 anos. Bilhetes encontrados na casa dele, em um condomínio fechado, revela que o motivo foi uma traição, afirma o delegado. O bioquímico foi levado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), mas sua prisão preventiva já está decretada. Ele está sob custódia da Brigada Militar, e assim que tiver alta, será ouvido por Cléber Lima.
Ainda não há, no entanto, data para o depoimento. De acordo com a polícia, o duplo homicídio pode ter sido cometido entre terça e quarta-feira, já que a família relatou não conseguir contato com a vítima desde terça-feira.
Bilhetes avisam tragédia
Em um dos textos deixados por Carnetti, ele afirma que se a mulher lhe colocasse "guampa" (expressão gaúcha para "chifre"), aconteceria uma tragédia. O bilhete que fala da traição é endereçado para uma mulher identificada apenas como Deise, que trabalhava na casa do casal. Na carta, o marido cita e-mails que conseguiu rastrear do computador de Márcia, que sugeriam um relacionamento extraconjugal. "Divulga para todo mundo ver que Márcia era uma traidora. (...) Se ela me colocasse guampa, o fim seria trágico", afirma o texto, segundo a polícia.
A possibilidade de ser preso foi a razão para a morte do filho do casal, segundo outro bilhete deixado na casa. "Destruí toda minha família, se eu for preso, o Mateus vai sofrer. Então é melhor assim", diz o texto.
Outra carta é endereçada para o pai do suspeito: "Pai, tu é o melhor pai do mundo, mas estou indo para onde está a mãe". "Esses bilhetes foram deixados como uma forma de despedida, porque ele achou que ia se matar", explica o delegado Cléber Lima.
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