quarta-feira, 30 de maio de 2012

SERÁ QUE ELES CONHECEM DEUS?

UM ATO MONSTRUOSO REVOLTANTE E CRUEL,SERÁ QUE ESSAS PESSOAS QUE FAZEM ISSO CONHECEM O PODER DO CRIADOR? OU SERÁ QUE ELES PENSAM QUE SAÍRAM DO OCO DO PAU? QUE DEUS TENHA MISERICÓRDIA DAS VITIMAS E DE SEUS CARRASCOS..


Rituais com crianças: dor, sofrimento e morte para satisfazer os adultos

09/02/2011 
Uma das coisas pela qual Richard Dawkins (em seu livro “Deus, Um Delírio”) e tantos outros lutam é para que não doutrinemos nossas crianças em nenhuma religião. Isso porque o estado psíquico de uma criança ainda é muito imaturo e fica fácil enfiar as crenças religiosas lá, mas é difícil de retirá-los depois. Nascemos todos com uma propensão a acreditar nas figuras de autoridade. É um mecanismo de sobrevivência. Para as crianças, a autoridade são os pais. Se eles dizem que existe um determinado deus, é difícil para uma criança não acreditar naquilo. Afinal, a tomada realmente dá choque. Sorvete dá dor de garganta. Panela em cima do fogão queima. Puxa, então se eles dizem que existe um deus, realmente deve existir.
O problema não é a criança que tornar-se-á um religioso moderado. O problema é o extremista. E para se construir um fundamentalista deve-se começar aos poucos. São de pequenos e inofensivos ensinamentos que, ao longo do tempo, podemos gerar um potencial fanático que não pensará duas vezes em detonar explosivos amarrados ao corpo. Infelizmente, faz parte da criação os pais introduzirem seus filhos nas suas religiões pessoais. O problema é que, às vezes, não nos damos conta de que as crianças podem não querer aquilo. Pelo mundo, há uma série de rituais religiosos envolvendo crianças. Algumas tão novas que não fazem idéia do que está acontecendo. São adultos que infligem sofrimento desnecessário em crianças por causa de uma crença estritamente pessoal, algumas religiosas e outras oriundas da tradição cultural.
Parece não haver um respeito pelo direito da criança ao não-sofrimento, coisa que ela prontamente mostra querer quando chora ao menor sinal de fome, por exemplo. Pior é convencê-la a se martirizar em nome de uma crença sobre a qual ela ainda não tem capacidade de analisar para decidir se realmente aquilo é bom ou não para ela. Listarei alguns casos de torturas físicas em crianças. Umas piores, outras nem tanto. Alguns de origem religiosa e outros de um atavismo que ninguém parece se preocupar em perguntar: “Hei, para quê fazer isso afinal?”. Lembre-se: os pais e adultos que fazem isso não acham estarem fazendo mal algum. Cabe a você observar a expressão das crianças em muitas ocasiões e decidir por você mesmo(a).
Se você não pode ver cenas fortes, não prossiga lendo este post. Você pode clicar nas imagens para ampliá-las.

 

Ashura

A Ashura é de longe o mais representativo destes rituais sangrentos. É comemorada pelos xiitas por dez dias, período no qual as pessoas se vestem de preto e há encontros e palestras islâmicas. No último dia, acontecem os rituais de martírio, em que cada xiita bate com suas mãos contra o peito e gritam cantos religiosos. O hábito de se cortar com navalhas e sangrar é visto como um gesto extremo de flagelação.
Em Nabatiye, grupos de jovens desfilavam em frente à multidão cobertos de sangue e com suas palmas batiam contra a cabeça gritando "Ali". Alguns seguravam espadas, outros navalhas. Quando sentiam que o sangramento parava, cortavam suas testas um pouco mais. Sangrar, para eles, era um sinal de respeito. O problema é que alguns pais se encarregam de cortar seus bebês. Alguém em sã consciência acha que um bebê aprovaria tal brutalidade?
Criança sangrando no ritual xiita AshuraCriança sangrando no ritual xiita Ashura
Criança sangrando no ritual xiita AshuraCriança sangrando no ritual xiita Ashura
Criança sangrando no ritual xiita AshuraCriança sangrando no ritual xiita Ashura

 

 

Mutilação Genital Feminina

A Mutilação Genital Feminina (sigla MGF), termo que descreve esse ato com maior exatidão, é vulgarmente conhecida por excisão feminina ou Circuncisão Feminina. É uma pratica realizada em vários países principalmente da África, e da Ásia, que consiste na amputação do clitóris da mulher de modo a que esta não possa sentir prazer durante o ato sexual. A sua prática acarreta sérios riscos de saúde para a mulher, e é muito dolorosa, por vezes de forma permanente. A UNICEF revelou que três milhões de raparigas em África e no Médio Oriente são sujeitas a mutilação genital todos os anos.
Em alguns tipos, além do clitóris, os lábios vaginais também são extraídos e costurados. O desenho genital da mulher deixa de ser a vagina que conhecemos e passa a ser um buraco irreconhecível no local. Muitas crianças morrem de complicações por infecção, devido à ausência de condições higiênicas para a realização do procedimento. Além do mais, ele é feito sem anestesia.

Criança sofrendo a A Mutilação Genital Feminina (sigla MGF) ou Circuncisão FemininaCriança sofrendo a A Mutilação Genital Feminina (sigla MGF) ou Circuncisão Feminina
Criança sofrendo a A Mutilação Genital Feminina (sigla MGF) ou Circuncisão FemininaCriança sofrendo a A Mutilação Genital Feminina (sigla MGF) ou Circuncisão Feminina

Nenhum comentário:

Postar um comentário