quinta-feira, 12 de julho de 2012

Caso Patrícia Amieiro: Notícias atualizadas sobre a engenheira desaparecida


Caso Patrícia Amieiro: Notícias atualizadas sobre a engenheira desaparecida - Os pais da engenheira Patrícia Amieiro fizeram, na manhã desta quinta-feira (12), o reconhecimento das roupas que foram encontradas em um sítio na Estrada de Jacarepaguá, no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo Antônio Celso de Franco, pai da engenheira, há possibilidades de que as roupas pertençam à filha.
O reconhecimento foi feito por foto, na Divisão de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca, também na Zona Oeste. Antônio foi acompanhado da esposa, Tânia Amieiro, e do filho, Adriano. Desde terça-feira (10), a família acompanha as buscas pela ossada de Patrícia no sítio. Os trabalhos começaram após uma denúncia anônima. No total, cerca de 50 agentes da DH, do Ministério Publico e do Corpo de Bombeiros atuam nas buscas.
“A gente não pôde mexer nas roupas, mas pelas fotos tem coisa que parece e tem coisa que não parece, porque a foto distorce a cor. Então é muito difícil a gente fazer essa analise. Mas tem muita cousa parecida, como uma blusinha e uma calça. Há grandes possibilidade de que essas roupas sejam da Patrícia. Estamos com muita esperança e acho até que as buscas deveriam ser intensificadas depois disso”, disse ele.
O reconhecimento foi feito horas antes da polícia recomeçar as buscas no sítio. Na quarta-feira (11), a delegada assistente da DH, Renata Araújo, disse que não tem prazo definido para terminar as buscas: “Inicialmente havia uma previsão de três dias, mas podemos estender esse prazo”, afirmou. Uma retroescavadeira chegou a ser usada no trabalho.
Buscas são retomadas na manhã desta quinta
Na manhã desta quinta, os policiais retomam as buscas pelos restos mortais da engenheira no sítio da Zona Oeste. O proprietário do local foi identificado como Juazieldo Pontes Miguel. Segundo a polícia, ele já foi processado por homicídio em 1985, mas foi absolvido. O proprietário também já respondeu por crimeambiental e porte de arma. Ele ainda não foi encontrado. Agentes da Divisão de Homicídios (DH) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) participam das buscas.
Segundo o promotor Felipe Morais, da 1ª Vara Criminal do MP-RJ, as buscas são difíceis por causa da grande dimensão do sítio, que tem 21 mil metros quadrados, e com terreno bastante acidentado. Segundo ele, as equipes utilizam um radar de solo capaz de identificar se a terra foi remexida a uma profundidade de 10 metros.
“É um equipamento que pode identificar pela compressão do solo se ele foi cavado ou alterado. É nesses locais que vamos concentrar as buscas e tentar localizar o corpo da engenheira. A geografia dificulta o nosso trabalho, pois a vegetação é fechada e o terreno é íngreme. Não temos previsão de término”, disse o promotor.
A engenheira está desaparecida há quatro anos, desde o dia 14 de junho de 2008, quando ela voltava de uma festa e seguia para sua casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. O carro de Patrícia foi encontrado, supostamente com marcas de tiro, dentro do Canal de Marapendi. Quatro policiais militares são acusados da morte e ocultação do corpo.
Denúncia anônima
Uma denúncia anônima levou os investigadores ao sítio localizado na Estrada de Jacarepaguá. Segundo a denúncia, nos fundos do sítio existiria um cemitério clandestino, onde estariam enterrados os corpos de várias vítimas de homicídios. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram o sistema de vigilância em funcionamento, com câmeras de segurança. Foram apreendidas duas armas e um caderno de anotações sobre máquinas de bingo.
No matagal, atrás do sítio, os policiais encontraram terra remexida, pedaços de roupa e restos de comida. Todo o material foi levado para a perícia. Informações do G1.

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