Enfermeira Márcia Calixto Carnetti e filho de 5 anos foram encontrados mortos na última quinta-feira, 27, em Porto Alegre; polícia acredita que crime foi motivado por ciúme
27 de julho de 2012 | 14h 00
Gheisa Lessa - O Estado de S.Paulo
De acordo com o delegado que investiga o caso, Cléber Lima, da Delegacia
de Homicídios do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), afirma que o marido de Márcia, suspeito de envolvimento no crime, continua internado no Pronto Socorro de Porto Alegre sob custódia da polícia. O bioquímico Ênio Carnetti, de 46 anos, foi socorrido por pescadores após pular de uma ponte sob a BR-290, nas proximidades de Porto Alegre. Em depoimento prestado no hospital, ele negou ter cometido os crimes.
Lima disse que a polícia continua ouvindo pessoas próximas às vítimas em busca do que levou ao crime. Segundo o delegado, há suspeitas de que o crime tenha sido executado por ciúme. Policiais que participaram da operação de resgate dos corpos na residência afirmam que haviam bilhetes indicando que o bioquímico desconfiava de uma traição e de que não queria ver o filho sofrer sem a mãe.
Parentes das vítimas acionaram a polícia ao notar a ausência da enfermeira, que não atendia os telefonemas. Quando agentes entraram na residência, os corpos foram encontrados. A enfermeira e a criança foram assassinados a facadas.
Os laudos da perícia ainda não foram concluídos, mas devem confirmar se o autor dos bilhetes é também o autor dos assassinatos. O crime passional teria sido cometido na terça-feira, 24, data do aniversário de Márcia.
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