sábado, 29 de setembro de 2012

Reprodução / Huffington Post

História de obesa mórbida que confessou morte de sobrinho vira filme



Em 2008, Mayra Rosales, que na época pesava 470 kg, confessou à polícia que tinha matado seu sobrinho de dois anos de idade, Eliseo Jr., ao esmagá-lo acidentalmente.

A história não convenceu seu advogado, já que Mayra, que sofria de obesidade mórbida, mal conseguia se mexer.

Mais tarde, o advogado descobriu que quem agredira Eliseo tinha sido a própria mãe, a irmã de Mayra, Jaime Rosales.

Jaime está presa e vai cumprir uma sentença de 15 anos de prisão.
A impressionante história de Mayra acaba de virar um documentário, que será transmitido pela TV americana no começo de outubro

Na época da morte de seu sobrinho, Mayra vivia com a irmã, Jaime, em Sullivan, no Texas (EUA).

Em março daquele ano, ela viu a irmã agredindo Eliseo, de apenas dois anos de idade, com uma escova.
Segundo Mayra revelou mais tarde, Jaime bateu no filho repetidas vezes em seus braços, pernas e cabeça.

Naquele mesmo dia, o menino começou a sofrer problemas respiratórios e acabou morrendo.

Para acobertar a irmã, Mayra disse que rolou acidentalmente sobre o menino e o esmagou.

O advogado de Mayra sempre desconfiou da confissão de sua cliente
Mayra, que hoje tem 31 anos, decidiu assumir a culpa pelo assassinato para que os outros filhos de sua irmã ainda "tivessem uma mãe".

Ela sofreu diversos problemas durante o período de investigação do caso, foi internada por 12 semanas e emagreceu cerca de 125 kg
Quando o advogado de Mayra pediu que ela mostrasse como aconteceu o acidente, ela se mostrou fisicamente incapaz e começou a chorar.

"Nós sabíamos que ela estava acobertando alguém", disse o advogado Sergio Valdez.

Mayra só decidiu revelar toda a verdade depois que soube que a irmã continuava batendo nos outros sobrinhos
Mayra mal conseguia se mover e, além disso, era "muito gorda para matar", como afirma o documentário.
Atingida por uma pneumonia, foram necessários 10 homens e uma ambulância extra-grande para levá-la ao hospital
Hoje, Mayra lamenta a prisão da irmã.

— Estou muito triste porque ela está na cadeia. Mas acho que minha irmã entende agora que errou. Acredito que ela possa mudar e aprender com o que aconteceu




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